Como filhos de lares disfuncionais, fazemos um esforço de adaptação, a fim de sobrevivermos em situações abusivas. Assim, desenvolvemos algumas características que nos trazem muitos problemas durante nossa vida:
1. Isolamo-nos e tememos pessoas e figuras de autoridade.
2. Procuramos constantemente aprovação e perdemos nossa identidade no processo
3. Temos medo de pessoas raivosas e de qualquer critica pessoal.
4. Ou nos tornamos alcoólatras, casamos com um – ou ambos – ou encontramos outra personalidade compulsiva como um trabalhador compulsivo para atender nossos sentimentos doentios de abandono.
5. Vivemos do ponto de vista de vítimas e somos atraídos por essa fraqueza em nosso amor e relacionamentos amistosos.
6. Temos um senso de responsabilidade extremamente desenvolvido e é mais fácil para nós ficarmos preocupados com outros antes de nós mesmos. Isso nos capacita a não olhar nossas faltas muito de perto.
7. Sentimos culpa quando prestamos atenção a nós em vez de atender a outros.
8. Tornamo-nos adictos (dependentes) a divertimentos.
9. Confundimos amor e piedade e tendemos a “amar” pessoas de quem possamos sentir pena e desejo de resgate.
10. Congelamos nossos sentimentos de nossa infância traumática e perdemos a habilidade de sentir ou expressar nossos sentimentos porque isso dói muito.
11. Julgamo-nos duramente e temos um senso de autoestima muito baixo.
12. Temos uma personalidade dependente que se sente aterrorizada com a possibie lidade de abandono. Faremos qualquer coisa para nos prendermos a relacionamentos insanos a fim de não nos sentirmos abandonados. Já passamos por essas dores vivendo com pessoas doentes que nunca estavam emocionalmente presentes para nós.
13. A disfuncionalidade em nossa família de origem nos afeta profundamente de modo que desenvolvemos características da doença mesmo que não a tenhamos.
14. Reagimos a situações problemáticas, e não agimos de modo a resolver os problemas.